terça-feira, 27 de abril de 2010

Inclusão Digital na Índia

A Índia é conhecida por ser um país com um baixo desenvolvimento social, apesar disso é visto pelos outros países como uma potência a ser desenvolvida. O país vive há tempos com sua baixa alfabetização, menos de 50% da população é alfabetizada, suas regiões são bem marcadas pela grande presença de favelas. Na Índia, um projeto foi iniciado na tentativa de espalhar a internet para diversos lugares onde ela ainda estava ausente.
Com o início desse projeto foi constatado que as crianças indianas são as primeiras a tentar ter um contato com o computador e a internet, e logo descobriram os segredos cyber-eletrônicos dessa máquina, a velocidade como essas crianças aprenderam a manusear o computador surpreendeu os cientistas do projeto. Por serem mais jovens elas tiveram uma capacidade maior de aprendizado já que seu conhecimento não foi bem formado ainda.
A reportagem “Um Buraco no Muro”, postado no Youtube e no nosso Blog, trata exatamente sobre esse projeto. Mostrando a índia pobre e rústica recebendo essa nova tecnologia, e o que esse projeto faz pelas pessoas necessitadas, e é o que o mundo deveria fazer não só por essas pessoas, mas todas as que sofrem com a mesma situação.

Caetano P. e Rodrigo M.

Segregação cyberespacial

O vídeo mostra a importância da internet independente da classe social. Muitas pessoas dizem que a internet deve ser algo privado, que não deve ser de acesso a todos. A internet é uma fonte de informação ilimitada que em nossa opinião deve ser de acesso geral. Pensamos que a capacidade de aprender a usar a tecnologia não depende da classe social.

Como visto no vídeo, o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa NIIT na Índia, Dr.Sugata Mitra, implantou no muro que divide os domínios da empresa e o lado do povo um computador para ver o que acontecia quando as pessoas com poucas condições financeiras se viam diante de tal tecnologia.

O resultado foi que as crianças conseguiram entender rapidamente o funcionamento da máquina e foram ensinando umas as outras. Em questão de 24h, já navegavam na Internet perfeitamente e conseguiam realizar todas as funções básicas do computador (como mover o mouse para onde queriam e perceber quando havia link para clicar).

Nomearam as imagens relacionando-as com outras coisas do seu conhecimento; como por exemplo, a ampulheta (que simboliza o tempo que se deve esperar para realizar a operação) eles chamavam de “damru”, que é o tambor de Shiva, o cursor chamavam de “suí”, a palavra hindi que significa “ponteiro do relógio”.

É perceptível que todos têm capacidade para aprender e só o que precisam é de oportunidade. Esperamos que em um futuro próximo não exista mais segregação, pelo menos no mundo do cyberespaço.



Paula, Bruno e Raul

Buraco para o mundo

O indiano Sugata Mitra, chefe do departamento de pesquisa da empresa de tecnologia NIIT, na Índia, desenvolveu o projeto “buraco no muro”, que consiste em levar computadores com internet veloz às crianças das favelas indianas. Mitra pretende, assim, incluir as crianças pobres no mundo virtual.
Pensamos que a iniciativa do Dr. Mitra tem um impacto muito grande na vida das crianças indianas. Elas passaram, de certa maneira, a fazer parte de uma rede global de informações, que se mostra essencial para que aquelas crianças tenham mais condições de mudar a sua realidade.
Os diversos “buracos no muro” de Mitra, os diversos computadores em comunidades carentes, demonstraram que as crianças rapidamente aprendem como utilizar o computador sem qualquer auxílio. Isso mostra que se essas crianças são consideradas “fora” do mundo virtual, excluídas, isso se deve apenas à falta de oportunidades oferecidas a elas.

Se a internet passasse a estar presente realmente em todos os lares do mundo, para todas as pessoas a preços acessíveis, poderíamos, enfim, ter o direito a ser ouvido baseado na qualidade do que se tem a apresentar, e não no dinheiro para ter acesso aos meios necessários a isso. Um cidadão indiano paupérrimo não possui voz alguma para se expressar diante dum mundo no qual o poder está baseado na sua conta bancária. Se este cidadão tem acesso à internet, terá a mesma oportunidade de se manifestar e acumular conhecimento que qualquer um que utilize a rede, seja rico ou seja pobre (o velhinho sempre vem)*. Essa possibilidade de tornar-se “igual” a todos no mundo virtual é muito tentadora e importante para os menos favorecidos, os que no mundo não costumam ter voz.


*Henrique foi contra.


Doyle, Henrique e Vinicius


Foto: http://farm4.static.flickr.com/3482/3263433852_a7c08edc1c.jpg





Inclusão Digital

Após assistirmos ao vídeo “O buraco no muro” percebemos o grande interesse pela inclusão digital em todo o mundo. Apesar de, como é mostrado no vídeo, a Índia ser um país no qual grande parte da população não tem acesso à informação, nota-se uma preocupação em mudar isso, pois a tecnologia é demonstrada como um guia para as crianças, em busca de um novo amanhã.
O acesso à informação é algo que deveria ser distribuído de maneira igualitária a todos, pois é crucial para o desenvolvimento humano de qualquer indivíduo. É através dele que adquirimos conhecimento, pois acompanhamos o mundo em tempo real, estando alerta a todo tipo de novas descobertas, importantes ou não para que vivamos num mundo melhor.
“O buraco no muro” mostra crianças indianas pobres e sem instrução que, por alguns momentos veem a luz. O vídeo mostra um projeto social que incentiva a inclusão digital dos não favorecidos, nele, computadores de alta velocidade são doados para a comunidade carente indiana através de um buraco no muro que separa a elite do proletariado. As expressões de êxtase das crianças é algo a se salientar, o olhar das crianças para aquelas máquinas, para elas, é como ver um oásis no deserto. Após a introdução dos computadores, as crianças tiveram uma melhora realmente considerável no desempenho escolar, provando que nenhum ser humano pode ser considerado incapaz de algo ao qual nunca tenha tido acesso.
Esse projeto é a prova viva da eficiência humana em poder melhorar o mundo em que vivemos, basta querer e deixar a “burrocracia” de lado.
Daniel e William

Mundo Digital

O mundo digitalizado é muito presente em nossas vidas, parece tão comum a todos nós que muitas vezes esquecemos que nem todos têm acesso a esse mundo de informações chamado internet. Com isso surgiu a inclusão digital, um termo que visa incluir as pessoas que não tem esse acesso.
Ao assistir um vídeo que relata este exemplo na Índia fica visível a dificuldade de conexão a este incrível mundo virtual. Um empresário indiano teve a iniciativa de instalar um dos computadores da empresa em um muro que separava sua sede de uma área periférica da Índia. Obviamente esta foi uma ideia muito inovadora, pois assim todos puderam obter acesso livre e com isso descobrir algo que nem faziam ideia que existia.
O vídeo é muito bom, com ele vemos um lado que não estamos acostumados, a internet nos parece tão comum que às vezes nem lembramos que muitos não tem. A fascinação daqueles que estão conhecendo esse mundo agora nos faz pensar que muitas vezes não usamos com qualidade este recurso que temos.

Ana Cardon, Ana Liz, Filipe e Francielle

Análise sobre o vídeo "O buraco no muro"

Imagine estar em uma comunidade completamente isolada e de uma hora para outra você se depara com uma janela que te dá acesso por meio de computadores ligados a internet todo o conhecimento do mundo. Foi assim para milhares de crianças na Índia, com o auxilio do projeto “o buraco no muro”. Não podemos mensurar a quantidade de informações que essas crianças receberam em um reduzido espaço de tempo. Um fato que pudemos observar foi a rapidez e a destreza com que as crianças, mesmo sem nunca ter tido algum tipo de contato com essa tecnologia, conseguiram dominar esse novo instrumento.

Com esse novo projeto crianças foram incluídas digitalmente no mundo e a partir daí tiveram a chance de se conectar com qualquer pessoa e dessa forma conhecer novas culturas e novos lugares.

Para nós o vídeo foi uma oportunidade de conhecer novos trabalhos em outros lugares e ampliar nosso conceito de inclusão digital, percebemos que existem outras pessoas que também estão preocupadas com a aproximação das novas gerações com tecnologias avançadas de computação sem que haja impedimento algum para isso, como a questão financeira ou a sociedade em que vivem.



Bruna, Caroline e Dante

terça-feira, 20 de abril de 2010