terça-feira, 9 de novembro de 2010

DICAS

As diferenças entre os tipos de “a” é um fenômeno única e exclusivamente da escrita.
Na fala, não nota-se e não distingue-se o “a” que está sendo usado.


“A” artigo
◊ É a palavra que precede o substantivo.
◊ Indica gênero e número (determinando-o ou indeterminando-o).

Artigos Definidos
o, a, os, as

Artigos Indefinidos
um, uma, uns, umas
Ex.:Um atlas
Ex.: A artista

“A” pronome
◊ É a palavra que substitui ou acompanha elementos presentes no texto, indicando sua posição em relações às pessoas do discurso ou situando-as no espaço e no tempo.

● Pronome Pessoal Oblíquo Átono – 3º pessoa do singular – o, a, lhe e se.

Ex.: Encontrei-a na esquina.


“A” preposição
◊ É a palavra invariável que une elementos lingüísticos, estabelecendo entre eles várias relações.

Ex.: Vou a Salvador.


“A” crase
◊ É o A (artigo) + o A (preposição).

Ex.: Vou à escola
(a + a)


“HÁ” verbo
◊ O verbo haver equivale a fazer.
◊ Indica tempo.

Ex.: Estive aqui dez anos.
O “há” presente na oração é o verbo haver e pode ser trocado por outro verbo: “Estive aqui faz dez anos”.



QUESTÃO PARA ANÁLISE

Vestibular UFRGS 2006 – Língua Portuguesa

21) Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas das linhas 03, 27, 33 e 37.

a) De ele entrar – à – há – a
b) Dele entrar – a – a – à
c) De que ele entrasse – à – a – à
d) Que ele entrasse – à – há – à
e) Dele entrar – a – há – a

Resposta certa: (a)
● A segunda lacuna deve ser preenchida com à (em relação a + a época).
● A terceira lacuna deve ser preenchida com há para indicar tempo decorrido.
● A quarta lacuna deve ser preenchida com a, pois o verbo “considerar”, significando encarar, é transitivo direto.



ATENÇÃO!

Ao analisarmos provas do vestibular da UFRGS dos anos de 2006 a 2010, vimos que nos anos de 2006 a 2008 caiu somente uma questão, na prova de Língua Portuguesa, sobre o assunto. Porém, nos dois últimos anos (2009 e 2010), não caiu nenhuma questão.
Com isso, concluímos que não é um tipo de questão muito frequente nas provas. No entanto, não se deve deixar de estudar, pois não se sabe quando cairá novamente.
Caroline Smith e Ana Luiza Liz

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Um guia prático para a crase.

Apresentamos a todos os interessados um guia prático e rápido sobre o uso da crase. Nele estão contidos os principais tópicos sobre quando indicar a contração de dois aa. Esperamos que seja útil a muitos.


Vinicius, Henrique, Luiz

quinta-feira, 23 de setembro de 2010


“Entre os muros da escola” é um filme francês, ganhador do prêmio Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2008, que retrata um "choque de civilizações" em uma mesma turma e a relação existente entre aluno-escola/professor.
A história se passa em uma escola pública, especificamente na turma de sétima série, nas aulas de Francês, lecionadas pelo professor François Marin, interpretado por François Bégaudeau, que, diante de uma classe desordeira, vê chances e tenta criar força para “domá-los” e fazer com que possam progredir seus estudos.
A história que o longa nos mostra tanto a relação dos professores, em grupo no Conselho de Classe ou na sala de aula, com os alunos como da escola com a família, sendo estas facilmente encontradas no cotidiano, porque o filme as trata com muita veracidade. Assim como a maneira como os alunos daquela turma lidavam com o ambiente escolar, ou seja, entre os colegas, com o professor e com a matéria é comum de se enxergar este tipo de comportamento em escolas públicas no Brasil, demonstrando que o filme possui uma visão não só “francesa”, mas também um tanto universal. Logo, o espectador se sente diante de sua própria realidade, independente de sua nacionalidade.
É um filme que nos leva a repensar sobre valores e relações, como o respeito e a união no meio de um grupo. Assim, é uma ótima indicação para estudantes e professores, para que ambos acreditem e possam entender seus papeis dentro de instituições educacionais.
Chaiany Flach

terça-feira, 21 de setembro de 2010




O filme “Entre os Muros da Escola”, inspirado no livro “Entre os Muros da Escola”, que ganhou o prêmio Palma de Ouro em 2008, mostra a realidade da relação entre professor e aluno numa escola do subúrbio Frances. Françóis é o professor de literatura francesa que sofre muito para dar sua aula, devida a dificuldade da relação entre eles.
O comportamento dos alunos é muito “diferente” do que eu estou acostumada, pois os alunos não respeitam o professor e nem se interessam pela aula, diferente da realidade da escola particular.
Recomendo o filme pois o que ele tem de interessante é que ele mostra pra quem não vivencia, como que é o dia a dia de uma escola pública, com todas as suas dificuldades que tem de ser enfrentadas por todos que a freqüentam todos os dias de sua vida escolar.



Caroline Smith.

Por trás dos muros da escola!


Um filme francês que mostra a "realidade" estudantil. Nele, o professor Fraçois tem que enfrentar uma turma barulhenta e desordeira. Nessa turma há duas meninas que monopolizam a voz, um garoto que é o palhaço da turma, um vagabundo e outras figuras típicas de escolas ocidentais. Saliento que o barulho atormenta e atordoa o expectador até o minuto final de filme.
"Entre les murs" não é um filme para se ver no intuíto de relaxar, nos deixa tensos e cansado por causa da barulheira já citada.
Não aconselho o filme a ninguem, pois você já vive num mundo barulhento, não vai querer mais barulho dentro da sua casa.

Luiz Reis
Cena do filme “Entre os Muros da Escola”

Um dos gêneros de cinema mais comuns é o de filmes passados em salas de aula. Nestes casos, sempre aparece uma turma difícil de lidar, mas também um ótimo professor de ótimo coração que é a salvação de todos os problemas.

“Entre os muros da escola”, porém, é a contradição deste senso comum. A direção do filme conseguiu fazer com que uma dura realidade fosse apresentada, sem estereótipos e muito menos sem heróis para dar uma final feliz para a história.

Certamente foi por isso que o filme ganhou tantos prêmios, pois tem uma veracidade incrível. E estes aspectos de realidade se comprovam principalmente no momento em que a comparação com a vida real é feita com sucesso.

Com certeza é um filme recomendável a todos, até para a população conhecer (e se espantar) com o cotidiano nas escolas do mundo inteiro.


Ana Luiza Liz


“Entre os Muros da Escola”


Uma obra de Laurent Cantet, “Entre os Muros da Escola” é um filme que mostra a diversidade entre um professor, vivido por François Marin, e seus alunos, como Khoumba, Souleymane, Wei, Esmeralda, entre outros. O filme se passa quase todo dentro da sala de aula, com atritos, incompreensão de fala, etc.
O professor François Marin leciona o francês, e como todo professor de linguagem, ele impõem que seus alunos falem a forma culta da linguagem, e seus alunos só falam em gírias. É a partir daqui que os conflitos começam, o professor tentando dar aula e os alunos questionando seu conteúdo.
O filme nos mostra os alunos que questionam a autoridade do professor e são agressivos com eles, possibilitando outra discussão. Se trata de um contexto que não é nem um pouco diferente da nossa realidade em escolas públicas brasileiras, sendo normal o ato de desrespeito aos seus professores.
A minha opinião é de que nesse filme deu para perceber que mesmo estando em nações, continentes diferentes, as nossas realidades se assemelham. Os alunos não se preocupam com valores, com respeito, com princípios, só querem ficar lá de curtição, não se importam com o que aprenderam ou com o que deixaram de aprender.


Renata Bressane.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Mudanças na Cobertura da Copa

Em 2010, tivemos uma Copa diferente para o Brasil. Começando pelo resultado, porque existe uma impressão nacional de que somos capazes (e temos o dever) de vencer a Copa sempre. E quando perdemos, é uma desoladora surpresa.
Segundo porque tivemos um técnico que ia contra o monopólio Global. Dunga já foi desde o início ousado. Não convocou jogadores que o Brasil tinha certeza que figurariam nessa Copa, como Neymar e Ganso. Depois, o episódio da Fátima Bernardes que chegou dizendo que tinha uma exclusiva com Dunga e alguns jogadores, e o técnico negou. A partir daí, começaram a aparecer sinais de reprovação à Dunga na Globo. O ápice foi a reportagem do Fantástico que mostrou uma entrevista editada do Dunga após o jogo Brasil X Costa do Marfim onde o técnico e o repórter Alex Escobar tiveram uma discussão.
Com o Twitter, as pessoas que também eram contra o monopólio conseguiram "falar juntas" e começaram campanhas contra repórteres da Globo. A resposta da emissora foi parar de falar de Dunga e começar a enaltecer Maradona. Acredito que um movimento de real “liberdade de expressão” tenha começado e espero que não acabe com o fim do contrato de Dunga.
Não se sabe como serão as próximas Copas, mas espero que o movimento não retroceda. E que em 2014, com a Copa no Brasil, consigamos que exista um equilíbrio de audiência e de direitos entre as emissoras brasileiras.

Paula Vanacor

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O PODER DAS MÍDIAS ELETRÔNICAS SOBRE A TV

A cada copa do mundo, a tecnologia vem avançando, e isto influi drasticamente na maneira que a transmissão da copa é feita. Especialmente neste ano, a cobertura do evento tornou-se mais ampla, não sendo apresentada apenas pela tevê e sim por uma gama de sites de relacionamento e blogs. Com isso a hegemonia televisiva da poderosa Vênus Platinada foi por água abaixo.
Podemos dizer que o twitter desempenhou um papel importantíssimo na cobertura jornalística da copa, pois foi ele que influenciou o modo como o tão amado evento futebolístico deveria nos ser apresentado. Isso aconteceu porque o twitter é um espaço onde as pessoas dão suas opiniões sobre algo e falam o que pensam, então a Globo e outras redes usaram isto para tentar fazer uma transmissão que atendesse aos interesses e expectativas dos telespectadores mais fervorosos.
A fim de comprovar essa influência das mídias eletrônicas sobre as demais, temos o caso da coletiva de imprensa com o técnico Dunga, na qual houve um atrito entre um dos repórteres e o entrevistado. Isto desencadeou uma grande guerra Dunga x Globo. Após o ocorrido na coletiva, a emissora passou a criticar ferozmente o técnico da seleção, pensando que estava conseguindo manchar a imagem dele e ao mesmo tempo arrecadando alguns “fiéis” para seu lado. No entanto, no twitter muitas pessoas passaram a apoiar Dunga porque ele estava indo contra a Globo, o que é raro de se ver devido ao fato desta emissora deter um poder incomensurável, e isto fez que ela imediatamente mudasse o foco de suas críticas e de suas notícias para algo mais “light”.
É claro que cada vez mais a mídia televisiva vem sendo influenciada diretamente pela eletrônica. Muito provavelmente nas próximas copas essa relação vai se estreitar, chegando ao ponto em que a TV deixará de ser o centro das atenções para se tornar apenas mais uma mídia qualquer que transmitirá a copa.

Henrique Franck N.

Mídia na Copa de 2010

Ultimamente a mídia está um tanto atrevida. Não sei se notei isso porque agora, com a copa do mundo, todos ficam mais atentos à televisão, mas foi durante a copa que surgiram reportagens no mínimo questionáveis. O primeiro caso que foi noticiado foi o caso do técnico da seleção brasileira, Dunga. O que se sucedeu foi o seguinte: a Rede Globo de Televisão queria uma entrevista exclusiva com Dunga após o jogo Brasil e Costa do Marfim. Dunga num ato um tanto quanto justo, na minha opinião, disse que não. Queria que a Rede globo participasse da coletiva que atenderia toda a imprensa. Aparente o técnico ficou irritado com Alex Escobar que participava da coletiva. Dunga balbuciou algumas palavras no microfone o que segundo a imprensa seriam xingamentos, o que não se pode perceber através dos videos na internet nem da reportagem que foi exibida no fantástico. O que torna a mídia atrevida nesse caso? Não. Não é o fato da Globo querer a entrevista exclusiva, é a reportagem que foi transmitida no fantástico. Nela a imprensa detona com o técnico falando que suas atitudes não condizem com o seu posto, e que alem de xingar Escobar utilizou de ironias para depredar a imagem da Globo. O que certamente não é verdade. Segundo o vídeo que foi postado no youtube depois do ocorrido, o técnico mostra que realmente apenas se irritou com a imprensa e pede desculpa aos seus torcedores e os torcedores do Brasil.
Como se não bastasse esse episódio, ocorreu outra audácia, dessa vez contra o Paraguai. A Sportv, após a declaração de Larissa Riquelme, decidiu fazer uma reportagem sobre nosso irmão sul-americano. A reportagem de péssimo gosto falava muito mal do país com uma série de ironias descaradas que não passavam despercebidas ao espectador.
Sinceramente, acredito que a mídia deve retratar a verdade e não usar seu poder para ofender ou julgar ninguém.

Doyle Mello Barboza

sábado, 10 de julho de 2010

As novas mídias na copa

A internet está sempre crescendo, assim como sua influência. Esta Copa do Mundo de futebol 2010, na África do Sul, é a copa mais "virtual" até agora, é natural, como provavelmente a copa de 2014, no Brasil, terá um envolvimento ainda maior com a internet. essa é a primeira copa com Twitter, por exemplo, a primeira copa com uma ferramente realmente rápida de comunicação operando a todo vapor. Os tradicionais meios de mídia sentem a mudança, mesmo que o espectador regular que não tem Twitter ou não utiliza a internet não sinta. O mais tradicional meio de transmissão da Copa do Mundo sabidamente é a Rede Globo.
A Rede Globo de Televisão, com seus 45 anos de existência e de transmissão de Copa do Mundo de futebol, gosta de dizer que tem tradição, ou ao menos mostrar isso. O mesmo narrador: Galvão Bueno; os mesmo comentarista de arbitragem: Arnaldo César Coelho, e por aí vai. Tendo a Globo tantos anos de influência no Brasil é certo que ela contribuiu para construir a imagem de "país do futebol". As transmissões da Globo de Copas do Mundo fizeram o Brasil vibrar há muitos anos e o mesmo continua acontecendo. Certas pessoas, quando lembram de um gol do Brasil, lembram inclusive da narração de Galvão Bueno. Sua tradição é inegável, e ameaças a ela são sentidas.
Esse ano, três fatores principais envolvendo a Rede Globo, internet e Copa do Mundo aconteceram: as campanhas "cala boca Galvão" e "dia sem Globo" e as reações contra as críticas que a Globo fez ao técnico Dunga. As campanhas, que aconteceram no Twitter, são interessantes de serem notadas porque são uma clara reação a tradição da Globo na copa, o que ela mais preza — "chega de Galvão", "chega de Globo na copa", diziam os twitteiros. O incidente com o técnico Dunga é particularmente interessante. A Rede Globo fez duras críticas ao técnico após este dar claras demonstrações de que não gostava da interferência da mídia com os jogadores da seleção. Segundo o programa Ooops! UOL Copa do Mundo 2010, a Globo sempre teve privilégios em coberturas, inclusive na copa. O técnico Dunga, entretanto, não liberou jogadores para exclusivas nem os deixou sair da concentração. Respondeu que eles não estariam descansando fora da concentração, pois os repórteres estariam atrás deles. Dá para pensar que as críticas da Globo não partiram dos "modos" do técnico Dunga nem de uma defesa aos repórteres, mas de uma "ofensa" direta feita pelo técnico, que não respeitou seus naturais "privilégios". E, como talvez fosse de se esperar, na onda das campanhas anti-Globo, internautas ficaram a favor do técnico — "Cala Boca Tadeu Schmidt".
A Globo sente as pressões e o poder da internet, e também sabe de seu próprio poder. Resolve simplesmente ignorar o técnico. Foi-se a era do controle de informações, do meio único, a "era Globo". Eis a era das redes, e, se hoje as campanhas anti-Globo, que nada mais são do que um reflexo de um pensamento coletivo, já têm influência, em 2014, 2018 e cada vez mais, em Copas do Mundo ou no dia-a-dia, terão muito mais. Ou a Globo se põe no seu lugar, no seu novo lugar, ou cairá cada vez mais. Não perdamos os próximos capítulos dessa história... e os próximos tweets.

Vinicius Thomazi

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Manipulação

A copa do mundo de 2010 como todas as outras está sendo transmitida pela FIFA, e da FIFA, com sua autorização, para outras emissoras pelo mundo. Entretanto também existem câmeras das emissoras nos jogos, câmeras exclusivas no intuito de mostrar outras coisas por outros “olhos”.
Além de televisionar os acontecimentos da copa, existe também os “bate-bola”, que são programas que discutem os lances da copa, os países envolvidos nela, etc. Um desses “bate-bola” televisionado pelo Sportv mostrou costumes do Paraguai, comida, lugares, falou sobre a moeda. Exatamente por isso o Paraguai considerou como uma ofensa, e está certo, o programa mostrou imagens do país, entretanto com comentários sarcásticos, debochando do país, comentários como: “uma moeda super valorizada”. Esse é o poder da imprensa, o poder de manipular e transmitir as informações do jeito que acharem melhor. Também o que ocorreu entre Dunga e a rede Globo, em que Dunga usou palavras de baixo calão contra Alex Escobar que no momento estava falando ao celular com Tadeu Schmidt, mais uma vez a imprensa manipulou as informações no sentido de tentar transformar Dunga no vilão da história, dizendo que aquela atitude não condizia com o cargo que ele ocupava, Tadeu Schmidt tomou as dores do colega e desabafou num editorial feito no programa Fantástico o que a imprensa pensava do ocorrido.
A imprensa pode e consegue manipular as informações de modo que quem fique contra ela será sempre o errado, e nós somos vítimas dessa manipulação, só cabe a cada um julgar com seus próprios olhos como quiser.

Caetano Porto

O Tendencionismo Midiático

A mídia sempre exerceu influência sob nossas mentes, e é nos grandes eventos que percebemos mais ainda com o que estamos lidando. Fatos distorcidos, matérias e manchetes tendenciosas, manipulação pra dar e vender.
Aqui no Brasil, vimos um grande exemplo disso na Rede Globo de Televisão, que exibiu uma matéria em seu canal fechado SPORTV a respeito do Paraguai na copa. Inicialmente, foi citada a musa torcedora mais badalada da copa, Larissa Riquelme, e sua jornada na África do Sul. Até aí, tudo bem, porém a coisa sai do controle quando a matéria começa a ironizar a cultura Paraguaia e difamar o país, dizendo coisas como “A moeda é super valorizada, é um pólo industrial, possui paisagens magníficas...”. Um ultraje com o povo paraguaio, e isso deu tamanha repercussão que uma cantora paraguaia, Ramonita Vera, respondeu as críticas do canal, mas sem perder o respeito ou generalizar, dando um exemplo de conduta aos responsáveis pela estúpida matéria. Com isso, o canal finalmente se desculpou, alegando que a emissora sempre prezou o respeito a todos.
Com o caso citado, percebemos o quão tendenciosos, infantis e anti-profissionais podem ser os que nos transmitem as informações a partir dos veículos de comunicação. Com a famosa “liberdade de imprensa”, pensam que podem tudo, entretanto, com esse fato citado e outros que geraram repercussão negativa, percebemos que eles já estão pagando por isso.

Daniel Guerra

Dunga x Globo

A cada quatro anos acontece um evento futebolístico em que o mundo para. Esse evento é conhecido como copa do mundo. As melhores seleções de seus respectivos continentes participam e é um grande evento também para o país sede.
O país sede foi, pela primeira vez, um país africano. Muito bom para o continente que adora o futebol ter uma copa em seus territórios. E é aqui que o auge da briga de Dunga com a imprensa acontece, justamente contra um país africano, a Costa do Marfim.
Dunga, que não é bobo, sempre enfrentou a imprensa e suas tentativas de atrapalhá-lo. Na entrevista pós-jogo do Brasil contra Costa do Marfim ele se irritou com o repórter Alex Escobar e murmurou palavrões que puderam ser pouco ouvidos na sala de imprensa. A rede globo fez um alarde, já que a confusão ia bem mais fundo, devido a entrevistas exclusivas negadas por Dunga.
No programa Fantástico isso chegou ao topo com a rede globo tentando desmoralizar Dunga de todas as formas. Acabou dando um tiro no próprio pé. Isso desencadeou um movimento na internet contra a globo e a favor de Dunga. Após isso foi possível notar uma diferença nos programas esportivos da globo. Não se falava mais em Dunga e, pior ainda, tentavam exaltar o técnico argentino Maradona. Com isso foi possível vê a foca que a internet tem na vida real.

Mateus Beltrami

Quando o Mundo Para

Copa do Mundo: momento que faz o mundo todo parar diante da televisão. Nas empresas, os horários dos funcionários diminuem; nas escolas, as aulas também são afetadas. Uma hora antes do jogo do Brasil, rádios e televisões discutem sobre o maior evento esportivo do muno, por um mês nos jornais capa e contra-capa são invadidas pelo futebol.
Peguei o jornal esses dias e na capa dei de cara com um jogador da seleção brasileira, além dessa reportagem, não tinha mais nada que chamava atenção, estava tudo pequeno demais perto da imagem da nossa seleção. Fui folheando e a charge que fica na quarta página era sobre a seleção brasileira, que tinha ganhado no dia anterior da Coréia do Norte, folheei mais umas três folhas até ter uma grande reportagem sobre a Copa, a partir daí todas as outras folhas falavam sobre a Copa do Mundo, tudo bem, o Brasil tinha ganhado no dia anterior, mas isso não mudou nos dias seguintes. Calculo que textos falando de política diminuíram em mais de 30%! Reportagens sobrer as regiões menores do Rio Grande do Sul também se encolheram para dar espaço à Copa.
Bem, a Copa do Mundo já está acabando, e eu realmente gosto de ler no jornal sobre ela, mas já é tempo do mundo voltar a cuidar de assuntos mais importantes como antigamente.

Rodrigo Meneghetti
A Globo sempre teve o controle de praticamente toda a cobertura da copa do mundo. Mas este ano tivemos uma outra maneira de acompanharmos o mundial.
Desde que foi criado, o twitter foi muito usado por famosos e por pessoas comuns espalhadas pelo mundo. E com a copa do mundo ele foi acessado muito mais do que o normal, deixando a rede Globo “abalada”. A rede criou vários movimentos contra a Globo, como o “cala a boca Galvão” e “um dia sem Globo.”
Fazendo uma pesquisa, vi que a audiência da Globo no dia sem Globo diminuiu aumentando as das outras emissoras como a Band.
A campanha pelo twitter não mudou muito o jeito a Globo e fazer a cobertura do mundial, mas causou o seu impacto. Creio que até a próxima copa conseguiremos mudar, fazendo alem do que já foi feito e começarmos a agir que nem o técnico Dunga, não puxar tanto o saco da Globo.


Caroline Smith.

Este ano, especificamente, a transmissão dos jogos da Copa do Mundo da África do Sul pela Rede Globo geraram diversos conflitos. Para explicar essa algazarra gerada, muitos relacionam com a nova e muito utilizada rede social, o Twitter. Mas então, será que o Twitter realmente influenciou nos acontecimentos que surgiram?

Para facilitar na conclusão, é interessante citar alguns fatos. Primeiramente, o acontecimento que repercutiu no mundo inteiro: o “cala boca Galvão”. Para todo o mundo, a tradução foi feita ao pé da letra, e por isso, juntamente com algumas explicações, o significado foi alterado. Porém, para os brasileiros o objetivo era claro. O foco do cartaz era atingir – por maldade ou não – o narrador da Globo, Galvão Bueno. Além deste conflito, algo que chamou bastante atenção tanto da imprensa, quando dos telespectadores, foi o comportamento do técnico da Seleção Brasileira, o Dunga. A maneira do treinador se expressar não foi bem entendida pela mídia, fazendo com que surgisse uma richa entre ambos. Porém, uma boa parte dos torcedores apoiou Dunga, afirmando que não havia nada de mais no caso.

Principalmente por estes dois acontecimentos, vieram questionamentos relacionados com o Twitter. “Será que se não houvesse tal rede, os fatos teriam ganho tamanha repercussão?”. Acredito que sim. O Twitter fornece uma agilidade de comunicação entre pessoas de todos os lugares, fazendo com que as pessoas pareçam mais críticas. Mas na verdade é tudo uma questão de rapidez e possibilidade de comunicação. Por isso: sim, a rede influenciou e facilitou na transmissão desta Copa do Mundo, que com certeza para os brasileiros foi uma das mais atordoadas competições. Porém, o que é mais interessante, é que a Copa não foi confusa para (ou por causa) dos jogadores, mas sim por conflitos gerados pela mídia e reivindicados ou apoiados por pessoas que antes – e eu digo antes do Twitter – não teriam condições de participar ativamente dos debates críticos.



Ana Luiza Liz

Dunga foi um jogador de sucesso e depois foi nomeado técnico, por todos seus méritos conquistados ao longo de sua carreira. Mas quem disse que isso é suficiente para a mídia? Não basta ser um bom profissional, dominar a profissão. Precisa ser ultra simpático, ceder entrevistas na hora que a emissora predominante quer, enfim, ser totalmente submisso à mídia.

Ao contrario do que citei a cima, o técnico, atualmente, ex-técnico da nossa seleção, não fez isso, não compactuou com tal ritual. Evidentemente, recusando entrevistas exclusivas e não sendo conivente com os mimos da emissora, Dunga adquiriu inimigos de peso. E põe peso nisso. A rede Globo se indignou coma recusa do técnico e editou suas entrevistas como se ele fosse mal educado e irônico, mas vejam só, não seria a própria emissora que estaria agindo assim? Detonaram Dunga, mas com palavras suaves, quase imperceptíveis e depois, com toda cara-de-pau, falando que apesar de tudo, estão torcendo pra seleção. Ah é?!

Com toda essa polemica, muita gente se revoltou contra a Globo e com toda razão. Eles sempre tiveram regalias, exclusividade em tudo.Finalmente alguém se manifestou e não foi a favor desse favoritismo. Dunga não conquistou a copa, mas conquistou o respeito de muitos.


Ana Cardon

#COPAcomTWITTER

Acostumados a acompanhar aos jogos da Copa do Mundo apenas pela televisão, este ano fomos surpreendidos pela inclusão do Twitter como uma mídia informativa alternativa. A campanha #calabocagalvao é uma prova de que a população queria um lugar em que pudesse se expressar, jogar para o mundo: Não aguento mais ouvir o Galvão falado! Esse espaço foi utilizado para comentar e trocar informações sobre a Copa.
Esse poder dos twitteiros estremeceu até mesmo a tão poderosa Rede Globo que tentou fazer com que a população não ligada no Twitter pensasse que o #calabocagalvao era apenas uma brincadeira, afinal, ele é o grande narrador Galvão Bueno, as pessoas gostam de brincar com ele. Após a Rede mostrar o sentimento de milhares de brasileiros, que tapavam os ouvidos ao ligar na Globo, como uma brincadeira e ainda tentar denegrir a imagem do técnico da seleção brasileira por alguns problemas internos, o povo não aguentou. Nascia aí, o #DiaSemGlobo.
Na sexta-feira, dia de Brasil x Portugal, os brasileiros deveriam assistir a Copa em outros canais, como a Band. Tudo isso para provar que não é a Rede Globo quem manda e por mais que tenha praticamente o monopólio da rede de televisão, nós vemos o que queremos e não gostamos de ser empurrados para ter uma opinião que não é nossa.
Por mais que a televisão se encontre presente em nossas vidas hoje e nos influencie diariamente, ainda temos nossas cabeças e as usamos para pensar.


Francielle Bittencourt

GLOBO MALEDETA

Todos sabemos o quanto a mídia televisiva pode ser sensacionalista. E isso ficou evidente ao ver-se a Rede Globo tentando interferir na seleção brasileira de Dunga, atacando-o para que os brasileiros ficassem contra ele. Deu errado e a população ficou contra a Rede Globo, que ao perceber isso parou de atacar o Dunga diretamente passando a utilizar de ironia e outras referencias para difamar o treinador.
Tanto se fez, que após a eliminação do Brasil, a Rede Globo caiu em cima do Dunga sem a menor dó, fazendo-o parecer um coitado, coisa que ele não é. Levando em conta os depoimentos dos jogadores que reforçavam a idéia de que a seleção estava fechada, em um grupo forte e unido.
Mesmo assim, sabemos que o fato de o Dunga ser coitado não é verdade, pois ao chegar à cidade de Porto Alegre, foi recebido com carinho pelos seus conterrâneos que sempre o apoiaram na sua “guerra” contra a Rede Globo. Ela por sua vez, mostrou o quanto o poder que tem subiu à cabeça gerando essa arrogância contra quem não se submete a esse poder.


FORÇA DUNGA!


Gabriel Hoenisch
O Povo Se Revolta

Depois do jogo Brasil x Costa do Marfim ocorreu uma coletiva de imprensa com o técnico da seleção. Na coletiva o repórter Alex Escobar começa a falar no telefone com outro repórter, Tadeu Schmidt, o que irritou Dunga. Com razão o técnico chama a atenção do repórter. Logo após, supostamente, vaza no áudio da sala palavrões e xingamentos pronunciados por Dunga. Depois no jornal da noite, Tadeu Schmidt faz uma reportagem tendenciosa de desaprovação ao técnico, o que a emissora pretendia era sujar a imagem do técnico perante a população por causa de outras discussões passadas que o técnico já tinha tido com a mesma, mas o que aconteceu foi um grande levante da população que foi contra a opinião de Tadeu Schmidt, esse levante ganhou visibilidade no twitter aonde a hashtag #calabocatadeuschmidt chegou ao primeiro lugar worldwide nos trending topics. Logo após ocorreu uma outra manifestação do boicote à emissora, propunha que na hora do jogo Brasil x Portugal a população assistisse ao jogo em outra emissora e não na Globo. Toda essa movimentação na internet resultou na queda de 2 pontos na audiência da Globo durante o jogo e o aumento de 8 pontos na audiência de outra emissora que transmitia o jogo no mesmo tempo. E agora, não acha que as grandes emissoras devem temer o poder da internet e que devemos acabar com esse monopólio de informação distorcida e tendenciosa?

Link do Vídeo da coletiva de imprensa: http://www.youtube.com/watch?v=uqw2WyK62ww
Outros posts sobre o assunto: http://diariogauche.blogspot.com/2010/06/um-cataclismo-assustador-para-todo-o.html , http://diariogauche.blogspot.com/2010/06/rapazinho-da-globo-faz-verdadeiro.html , http://gmpconsult.com.br/blogdolen/?p=3084 , http://www.youtube.com/watch?v=Jsf4jIcmLZ0&feature=related
Dante Roman

Aqui no Brasil todo mundo tem o costume de se meter em tudo, ficar dando pitaco e quando chega época de copa do mundo não poderia ser diferente. Toda a informação que recebemos vem a partir da mídia, da televisão e nem sempre as coisas acontecem como eles nos contam. Toda a historia iniciou mesmo antes da copa começar, primeiro o dunga que não seria um bom técnico, depois a escalação que não pode agradar a gregos e troianos e principalmente, no meu ponto de vista, a questão regional fez com que a globo e o Brasil caíssem em cima do técnico.

Quando a globo não é prioridade de todas as pessoas, caem em cima do alvo e ele que tente se salvar, não pouparam palavras duras para atacar Dunga, humilhando-o com a derrota e a eliminação do pais que tem sempre a obrigação de ganhar todas as copas por ser a seleção que mais tem títulos entre as outras. O Casseta e Planeta de ontem à noite (06/07) usou o animal burro vestido com um casaco parecido com o de Dunga para assim enfrentá-lo e ataca-lo e o chamar de burro. As pessoas não tem consciência de quando acaba a sua liberdade e a globo não se importa com os outros, achando correto somente o que ela quer que seja correto, assim manipulando parte da sociedade que se deixa enganar.


Bruna Meneghetti

Jornalismo desqualificado

O ponto mais importante a ressaltar na cobertura da Copa do Mundo 2010 foram as atitudes da emissora Globo quando em relação ao técnico Dunga (quando em entrevista coletiva indagou o repórter esportivo Alex Escobar se teria alguma manifestação contrária ao que ele estava dizendo e posteriormente o xingou de covarde e outras agressões verbais), ao Paraguai e a campanha Cala Boca Galvão (momento em que distorceram completamente o objetivo da campanha criada no twitter e que se espalhou rapidamente na internet criticando o narrador Galvão Bueno).
As informações distorcidas e imagens mostradas somente a favor da Globo extrapolaram os limites. Sempre manipulando, a mídia tem cada vez mais influenciado nossas opiniões e tentado “fazer nossa cabeça”, não importando se estão certos ou errados. No vídeo sobre a garota paraguaia que prometia tirar a roupa no caso do Paraguai passar para as semi-finais da Copa, denigrem a imagem do seu país (Paraguai) a troco de nada, somente para rebaixá-los. Atitudes como estas provaram o desinteresse da emissora quando em relação às relações com paises sul americanos, já evidenciados em outras transmissões futebolísticas de brasileiros contra sul americanos, por exemplo. A audiência é só o que a eles importa e, para obtê-la, utilizam-se muitas vezes de ferramentas desleais e desnecessárias no jornalismo informacional (ironia e críticas excrachadas, por exemplo) provando mais uma vez sua insuficiência na sua função (a propagação de informações) e maior preocupação em sua própria fama.

Bruno Aguiar Bueno

Cala a boca Globo!


Em época de copa do mundo, a Globo era a emissora favorita para assistir aos jogos. Entretanto a grande Rede Globo começou a perder sua força quando iniciou o ataque ao técnico da seleção brasileira, Dunga. Claro que não era só a Globo que falava mal do nosso técnico, mas era ela que manipulava a imagem do Dunga. A hegemonia Global não acabou, mas diminui 4 pontos na audiência. Por que isso? Além dos que não assiram a ela por causa da rixa com o técnico, outros nao viram por causa da campanha que rolou entre os sites de relacionamento #diasemglobo , que constitui em uma corrente virtual com o intuito de que as pessoas assistissem aos jogos do Brasil em outras emissoras. Isso nao acabou com a liderança Global, mas serviu para dar medo aos Globais. Quase no mesmo dia ocorreram as enchentes no nordeste e o nosso amigo William Bonner ajudou a divulgar a copa solidária. . O dia sem globo que estava entre os asasuntos mais falados do twitter acabou saindo e entrou a nossa campanha Global da "Copa veja na globo Solidária. No meu caso, eu assisti o jogo pela rede Bandeirantes, bem melhor (na minha humilde opinião)

Luiz Reis

sexta-feira, 18 de junho de 2010

As redes sociais estão definindo quem somos?

O fenômeno que começou há algum tempo na internet está cada vez maior, as redes sociais. Teias infindáveis de pessoas definem o mercado, o entretenimento, a ascenção e queda de ídolos, empresas e ideias como nunca antes. Com a popularização de banda larga tudo tornou-se instantâneo, direto, é o mais abrangente e direto meio de comunicação de que nós já dispomos. O Twitter, por exemplo, uma ferramenta baseada em basicamente uma única função: mensagens de, no máximo, 140 caracteres, preza pela leveza, pela velocidade, pela ideia de "rede" de pessoas de um modo muito abrangente, está fazendo um grande sucesso e tem grande impacto no mundo. As melhores ideias no Twitter, como em todos lugares, prevalecem. Se pensarmos com o objetivo de sermos vistos, como muitos que utilizam o Twitter, essa ferramenta pode definir o nosso modo de pensar.
Como em uma rede de neurônios em que um impulso elétrico se move rapidamente e rapidamente uma ideia está formada, no Twitter as ideias se espalham na velocidade dos cliques e logo tornam-se o foco das atenções. Se alguém quer que sua mensagem seja reproduzida por diversos usuários, ela deverá ser engraçada, esperta, inusitada. Para muitos, como celebridades, o Twitter tem o objetivo de chamar atenção para si, e para essas pessoas, o Twitter pode ter um papel de construção de identidade. As gentes são as mesmas dentro e fora da rede, os hábitos da internet moldam as pessoas dentro e fora dela. Quando o Twitter tem um papel muito importante na vida de alguém, a pessoa pode levar os hábitos que tem lá para a vida diária. Pode raciocinar como na rede, por exemplo, buscando ideias engraçadas em sentenças curtas. Uma celebridade que faz do Twitter seu meio de autopromoção pode tornar-se ainda mais dependente de atenção, e passar a sempre tentar sobressair-se, "aparecer", em curtos intervalos de tempo, para manter-se nos holofotes. Haja vista as celebridades e sub-celebridades que causam polêmica no Twitter e assim recebem milhares de novos seguidores; sem contar a influência da internet na fala diária, várias expressões como "lol", "tenso" e "fuu" nasceram ou se tornaram populares na internet.
Tudo o que fazemos, nossas escolhas, nos definem. Assim também acontece com as redes sociais. O simples fato de uma pessoa escolher ter uma conta no Twitter, no Orkut, no Facebook e outros já define-a. O preenchimento de dados em perfis nos leva a pensarmos sobre nós mesmos: há os que mentem, há os que tentam dizer a verdade. O que devemos fazer, primeiramente, é pararmos de analisar as redes sociais como "entidades" independentes, "elas me influenciam, elas me definem", por exemplo. Devemos encará-las como meios que são de nos manifestarmos, de nos relacionarmos; que obviamente nos mudam, porém são as nossas relações e a imagem que fazemos de nós mesmos, principalmente, que nos definem, seja numa rede social ou não.

Vinicius C. Thomazi

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Livro ou internet?

Você consegue imaginar sua vida sem um livro? Sem aquele objeto com capa e paginas dentro para manusear na hora de fazer alguma pesquisa em alguma biblioteca, ou num dia em algum lugar sem acesso à internet em que só um bom livro com uma historia que prenda o leitor salve? É parecido com a situação do radio quando a televisão foi lançada, cada dia que passa, mais pessoas são adeptas a internet, a usam mais no seu cotidiano e com isso surgiu a questão da substituição do livro pela internet.

Eu uso muito a internet, muito mais do que o livro, confesso. Tenho preferência pela tecnologia, afinal é muito mais pratico e rápido de achar o que procuramos. Mas quando quero ter certeza de alguma informação, quando estou em duvida na afirmação que recebo da internet, não penso duas vezes em ir ate a estante das enciclopédias que meus pais colecionam e procurar pela letra inicial do assunto desejado. E, sem dúvida, eu acho o que eu queria.

Mesmo com a tentação pelo mais fácil que a internet nos oferece, ela nunca conseguirá substituir o prazer de irmos a uma livraria e sairmos de lá com um livro novinho, com as paginas ainda grudadas de tão novo, ate com o cheirinho de “recém saído do forno’’. É como o rádio, afinal a televisão já existe há séculos e ainda sim o escutamos.

Ana Luiza Cardon


O Futuro do Livro

O ser humano é acomodado por natureza; sempre que existe uma possibilidade de mudança há certo rebuliço. E a provável mudança da hora é a popularização dos livros eletrônicos. E como ficarão os livros impressos? O que acontecerá com as bibliotecas? Provavelmente o que aconteceu com os vinis, com as máquinas de escrever, com os vídeos e fitas cassetes...

Quando há um avanço na tecnologia, nós tendemos a nos adaptar a ele (o que faz sentido, considerando-se que as novas tecnologias costumam ser mais práticas e nós gostamos de praticidade). Mas não significa que livros deixarão de serem impressos em papel. Existem pessoas que jamais trocariam um livro de papel por um livro eletrônico, em função de vários aspectos, entre eles o cheiro de um livro novo. Outras pessoas mais práticas, como eu, são totalmente adeptas ao livro eletrônico (sempre tive problemas para ler livros grandes na cama, por não conseguir achar uma posição adequada, que não me causasse cansaço nos braços; e o livro eletrônico resolveria totalmente esse problema).

Quanto às bibliotecas, não desapareceriam. Acredito que se elas não desapareceram com a popularização da Internet, não é o livro eletrônico que vai extingui-las. As pessoas que têm costume de procurá-las continuarão a fazê-lo.

O livro eletrônico é um recurso muito útil e não deve deixar de existir de forma alguma. Nem os livros deixarão. As editoras continuarão a existir e quem tiver preferência por livros de papel, poderá continuar os obtendo.

Também não posso deixar de comentar que as árvores agradeceriam se nós deixássemos de fabricar tanto papel...


Paula Vanacor

terça-feira, 25 de maio de 2010

Praticidade ou extinção dos livros?

Quem não concordar que uma estante cheia de livros dá um ar sofisticado e clássico para uma sala da estar, é louco. Todo amante de livros faz questão de ter em sua casa uma minibiblioteca, ou um espaço onde possa se sentir acomodado e envolvido com a presença dos livros. E com a tecnologia cada vez mais atuante nas nossas vidas, percebemos que objetos básicos estão sendo incorporados por outros por causa de sua praticidade. Mas, e se um desses objetos básicos for o livro de papel sendo substituído por um micro aparelho que traz em sua memória não um, mas inúmeros livros à sua disposição? Praticidade ou uma suposta extinção dos livros?
Em um futuro bem próximo os livros de papel poderão sim serem substituídos por aparelhos do tipo e-book: o iPad ou Kindle. Essas micro máquinas são semelhantes ao iPod, tem capacidade de armazenar cerca de 200 livros e alguns ainda possuem acesso à internet. Como o disco de vinil, que foi trocado pelo CD, e o VHS, que foi substituído pelo dvd, o e-book pode ser o que faltava para se trazer os livros para a era digital. Para muitos, a facilidade que a tecnologia proporciona nesse tipo de negócio é fenomenal. Já para outros, essa substituição não é bem vinda. Creio que estes últimos possuem o apego à sensação física de tocar o livro. O livro de papel vai virar coisa de entusiastas, como colecionadores, escritores e nostálgicos; aqueles que realmente irão querer poder sentir o livro e possuí-lo.
Extinção seria uma palavra forte para caracterizar o futuro dos livros. Podemos dizer que irá ocorrer uma mudança notável no seu formato físico, porém ele não deixará de existir. Afinal de contas, o livro não é o papel em si, e sim o conteúdo que está escrito nele. Portanto, sua essência pode estar tanto em páginas de papel quanto em um aparelho digital.


Daphne Pacheco

Extinção do Livro

Ao entrar em uma livraria, olhar nas pratileiras, escolher qual livro mais se identifica com você, ter esse exemplar, esse prazer um aparelho digital nunca vai te dar. O livro digital foi feito para praticidade, mas não será capaz de substituir o livro.
Pode ser prático, pode ampliar o espaço que tu tens em casa onde seus livros ocupam, mas um leitor não deixará de comprar um livro para então ler em uma tela minúscula. Uma pessoa que chega cansada do trabalho não vai querer ler em uma tela pequena, com letras menores ainda se ele pode ler um livro, com letras grandes, sem cansar muito a vista. Um leitor não vai deixar de comprar um livro para ler em um aparelho digital, ele vai querer comprar um livro pelo prazer de ler o livro, de sentir aquele cheirinho de novo ou velho, de admirar a capa.
Eu acredito que o livro não será esquecido, acredito que o livro eletrônico será um meio de praticidade para diversas pessoas, mas não que o livro será trocado pelo livro eletrônico. Pode ser muito utilizado por pessoas que queiram a praticidade, mas ele não deixará de ser vendido.
O livro não entrará em extinção, ele não deixará de ser vendido, só vai ter mais um concorrente na praça. Quando o filme foi inventado, o livro também correu o risco de ser deixado de lado, de não comprarem mais, mas não foi isso que aconteceu, continuo a ser vendido e desejado, então será o mesmo em relação ao livro eletrônico.


Renata Bressane.

Livros e o seu futuro

A internet cresceu muito de alguns anos para cá e com isso as pesquisas de escola, estudos e até leituras por lazer passaram a ser feitas na tela do computador, dos Iphones, etc, como formas fáceis e baratas de acesso. Por causa disso há aqueles que falam que o livro e a biblioteca não existirão mais.
Na minha opinião, isso não vai acontecer, os livros vão continuar existindo e as bibliotecas também. Sem os livros não teriam mais as livrarias e a economia sairia perdendo, por exemplo. Sem falar que é muito mais confortável ler um livro do que ler no computador, principalmente para a nossa visão.
Penso que podem não existir mais bibliotecas públicas pelo fato de ter pouca procura por elas, entretanto ainda terão as bibliotecas em faculdades e escolas. Já os livros não tem nem de longe esse problema, são símbolos de cultura, sabedoria, história. Quando se fala em educação o que vem na cabeça é o livro e esse pensamento não vai mudar.
O futuro do livro será o mesmo de hoje, existindo firme e forte, assim como a biblioteca. A internet torna mais fácil e barato o acesso aos textos dos livros, porém a leitura é muito mais cansativa e não se tem a apreciação do tato e do olfato que se tem em um livro. Alguns dizem que sim, mas o livro não sumirá.

William Mattos

O livro no futuro

Muitas tecnologias novas surgem com o passar do tempo, e em alguns casos as novas substituem as antigas. Porém não creio que este seja o futuro do nosso livro em papel. Assim como o vinil ou o rádio o livro não será de todo trocado por algo mais novo. Acredito que logo em breve irá surgir algo como o cd foi para o vinil, ou a televisão para o rádio. Talvez um tipo de visualizador portátil para leitura onde poderia se carregar uma biblioteca inteira.

Mesmo com a drástica redução de livros na rua, ele não irá simplesmente desaparecer, ainda haverá bibliotecas de livros em papel e muitos colecionadores que jamais irão abandonar o prazer que da ler as páginas impressas. Sumir do mapa como no caso dos disquetes não é uma possibilidade se tratando dos livros.

Acho que essa mudança referente a leitura não é ruim, esse tipo de inovação trás mais praticidade e comodidade e não devemos encará-la com nenhum tipo de preconceito.



Doyle Barboza.

Acesso para todos

No mundo, temos a inclusão e a exclusão digital. A inclusão digital faz com que as pessoas tenham mais noção do que acontece no mundo. Atualmente não temos um número grande de usuários na internet. O que muitas vezes prejudica grande parte da população que sofre com a exclusão digital.

No vídeo que assistimos “O buraco no muro”, temos o exemplo da Índia, onde as crianças que não tem o mínimo de contato com tecnologia e afins, se deparam com um computador conectado à internet que os fazem ver fatos do mundo inteiro e poder comunicar-se com outras pessoas também ligadas à internet. O vídeo nos mostra que as pessoas não tem dificuldades em aprender a utilizar novas tecnologias, alguns aprendiam e ensinavam para os outros que estavam começando.

Tudo essa tecnologia pode ajudar muito as pessoas com rendas mais baixas, afinal, elas terão mais acesso ao computador, às informações e à curiosidades do mundo inteiro. Transformando-as em pessoas mais capazes do que se vivessem sem saber o que acontece a sua volta.

Mateus Beltrami e Gabriel Hoenisch

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Livros extintos? Acho que não!

O futuro da mídia física é um tanto incerto, pois com a popularização do computador e de outros aparatos eletrônicos semelhantes, a mídia virtual passou a ter cada vez mais relevância em nosso cotidiano. Para a população, a tecnologia vem se tornando mais em conta e, por conseguinte, está se alastrando, ou seja, praticamente todo mundo tem um computador ou algum outro aparelho capaz de usufruir do conteúdo virtual.
O livro, por ser uma mídia física, recebe muitas críticas de ambientalistas fervorosos, porque ele utiliza a madeira como matéria prima para ser constituído. Sendo assim, o custo de produção de um único livro é extremamente alto comparado com o valor de fabricação do mesmo produto só que produzido especialmente para a distribuição virtual. Analisando os fatos é possível perceber claramente a grande desvantagem que a mídia física possui em relação à virtual.
É por esta razão que muitos pensam que o futuro do livro é sua extinção, principalmente pelo fato de seu custo de produção ser alto e por causar danos ao meio ambiente, tema que vem sendo foco de debates ao redor do mundo. No entanto, o livro nunca será substituído por completo, pois sempre haverá aquelas pessoas que necessitam ter o livro em suas mãos, materialmente, e não em uma tela de computador ou algo do gênero. O livro foi criado para ser folheado, tocado, sentido, e em uma simples tela de LCD isso não é possível, toda a magia de ler é perdida. Quando estou lendo um livro e vejo que cada vez mais o marcador de páginas está chegando ao final, sinto uma sensação muito boa, como se o dever tivesse sido comprido, porém, ao lermos o livro em uma mídia digital, essa sensação perde-se por completo.
Acredito que daqui alguns anos os livros serão fabricados em uma quantidade bem menor, mas nunca deixaram de ser produzidos, pois sempre irá ter pessoas dispostas a comprá-los. Embora sua produção possa causar danos ao meio ambiente, no futuro haverá outros meios de fabricação que anularam por completo qualquer dano que possa ser causado à natureza e isso só dará mais força para que os livros continuem por aí.

Henrique F.N.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O futuro do livro

O livro está sendo visto cada vez mais como algo desnecessário, antiquado. Poucas crianças se interessam por esse tipo de entretenimento e estão sendo “obrigadas” a ler livros que se talvez não fossem dados como obrigação fossem considerados mais interessantes.
Creio que as bibliotecas no futuro serão esquecidas de alguma forma. Fazer pesquisas se tornou muito mais fácil com a chegada da internet e apenas quem quer fontes de livros conceituados irá procurá-los na internet. Já a leitura por prazer tem sido cada vez mais esquecida. Se perguntar para alguém se essa pessoa vai a biblioteca alugar livros para ler ela provavelmente respondera que não.
Mas não está tudo perdido. Com a população, principalmente crianças, se interessando muito por tecnologia os livros com fácil acesso em computadores portáteis por exemplo pode ajudar a manter a leitura. Claro que perderá muito do brilho das grandes bibliotecas e de ter o livro em mãos, entretanto é uma boa maneira de incentivar a leitura.

Mateus Beltrami

Janela Para o Mundo?

O video "Buraco No Muro" mostra que uma empresa colocou um computador no muro que separava ela de uma vila. Curiosas as crianças que passavam ali interagiam com a maquina desconhecida. Aos poucos as crianças começaram a aprender como se utilizava aquele aparelho. A maioria passava horas ali. As mais experientes ensinavam as novatas a como se utilizava. Esse impresa de informática que implantou o computador naquele muro, é uma empresa de informática ou um escritorio do engenharia?
Sim, meu leitor, você deve estar pensado "Um escritorio de engenharia?". E eu lhes respondo, Sim! Vocês não veem o que eles fizeram? Colocaram janela em uma casa que nunca entrou um raio de luz. O computador é a janela para o mundo. No video uma das crianças entrevistadas fala que lia as noticias do que ocorria ao redor do mundo, sem sair do muro. A ideia da empresa foi excelente : "Vamos iluminar essa casa, vamos dar o conhecimento pra quem a vida judiou". Naquela estção de divertimento as crianças jogavam e se divertiam, mesmo estando em uma das vilas mais pobres da india, elas jogavam os mesmos jogos que um garoto rico de Dubai estaria jogando.
A janela para o mundo que foi posta ali foi um meio muito bonito que a empresa achou de colocar as crianças pobres da india, e mais tarde os adultos que também estavam curiosos, em contato com o mundo. A integração que houve, pois estando na internet ninguem sabe se vc é branco ou negro, loiro ou moreno, rico ou pobre. Na internet vocé é igual a todo mundo!

Luiz Reis

terça-feira, 18 de maio de 2010

Futuro dos livros

Com a tecnologia crescendo a cada dia que passa, a humanidade vem se desvinculando dos livros cada vez mais. O computador é uma ferramenta tão prática no cotidiano das pessoas que muitos deixam o livro de lado.

Muitos estão se perguntando qual será o futuro dos livros e se eles continuarão em circulação. Acho que o livro continuará presente em nossas vidas, pois não tem nada que substitua tê-lo em suas mãos, sentir o seu cheiro de novo ou de “velhinho” ou de poder levá-lo em qualquer lugar que você quiser.

Os livros copiados para os computadores representam um jeito mais rápido de leitura e acesso para a grande maioria, porque com o livro na internet ou em CD-ROM não se precisa ir até uma livraria, o que para muitos é uma grande perda de tempo, e é só você abrir a página da internet e pronto, está ali o “livro”.

Creio que muitas pessoas não deixarão de ter o livro, pois é incrível pensar que esse pequeno objeto pode nos levar e pensar em muitas coisas e em lugares que nunca imaginávamos que existisse.

Caroline Smith

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Leremos em papel digital?

Com a expansão atual do mercado de tablet PCs (computadores mais portáteis que um netbook e maiores que celulares, geralmente com uma tela grande), expande-se também o mercado de livros eletrônicos, visto que uma das principais utilizações desses aparelhos e a leitura de livros digitalizados. Alguns aparelhos dedicam-se exclusivamente à leitura, como é o caso do Kindle, da Amazon, que por ter esse foco na leitura oferece recursos que os seus irmãos que tocam música não oferecem, como a tecnologia E-Ink, de tinta eletrônica, que não necessita de iluminação traseira e torna a tela do aparelho muito mais semelhante a uma página de livro impresso. Com todas essas novidades, estaria o livro impresso ameaçado? Seriam as “vantagens” da digitalização tão atraentes a ponto de condenar o livro impresso aos museus?
Vamos fazer uma comparação do mercado de livros com o mercado de música. Certas pessoas dizem que o que “arruinou” o mercado de música não foi a invenção da mídia digital, mas a invenção do CD. Pode ser um pouco de exagero, mas faz algum sentido. Quando os LPs eram o principal meio de obtenção de músicas, a maneira como as pessoas enxergavam os álbuns e a produção de seus artistas favoritos era diferente. Com menos artistas e um meio de ouvir músicas que obrigava o comprador a ter o álbum completo, os ouvintes acabavam-no ouvindo todo, e tornando-se mais conhecedores da produção do artista. Havia a música palpável, os álbuns, com fotos e tudo mais. Quando o CD chegou, pequeno e sem graça, vindo em toscas caixinhas de plástico, a emoção acabou. Não havia mais diferença entre ter a música digital, que oferece apenas o som, e ter o álbum concreto, que oferecia, além da música, a experiência física. Sem falar que a praticidade de levar milhares de músicas no bolso justifica por si só a música digital.
Talvez os livros tornem-se majoritariamente virtuais. Sua versão impressa talvez não compense a praticidade da versão digital. Porém o livro tem uma vantagem em comparação a música: não há a chegada de uma nova tecnologia que substitua forçadamente a atual, como o CD fez com o LP. O livro continua o mesmo de anos, e sua experiência física tem muito mais apreciadores que os de uma experiência semelhante na música. É muito mais espontâneo associar a escrita ao concreto que a música. Como a música, o espaço para o pequeno autor divulgar seu trabalho tende a aumentar. Provavelmente muitos livros terão primeiramente sua versão digital, talvez distribuída de graça pelo próprio escritor, até que seu texto seja muito lido e chame a atenção de alguma editora. Ficará mais difícil para o autor fazer sucesso, porque a quantidade de produções tende a aumentar. E com tantas opções disponíveis ao leitor o texto tornar-se-á como nunca antes um item de consumo. Os autores precisarão ser mais "cativantes", até "apelativos", em seus resumos de livro para que possam faturar algum dinheiro.
Acredito que o livro impresso não acabará totalmente e sempre terá seus apreciadores, porém ter sua produção diminuída é um caminho inevitável. Provavelmente apenas autores que tem um público cativo disposto a pagar por uma versão física dos livros terão seus textos impressos. Os autores em ascensão, ilustres desconhecidos, terão que contentar-se com a versão digital de seus livros, que é mais barata e menos arriscada para a editora. Mas mesmo assim haverão os que compram livros de papel, para os quais a leitura não é simplesmente o texto, mas o livro: que se pode tocar, cheirar e folhear. Basta olhar para os fãs de música: a indústria de LPs cresce mais de 100% ao ano nos EUA, movida por fãs que gostam de ter "um pouco mais" de seus artistas preferidos mas sem abandonar a praticidade: os novos LPs vêm com um código para que o comprador faça o download legal das músicas que está comprando em formato digital. Parece que o bom e o prático podem conviver harmoniosamente.

Vinicius C. Thomazi

O Comodismo e A Tecnologia

O Avanço tecnológico nem sempre ocasiona apenas vantagens para o ser humano, pois com a chegada do mais prático, as pessoas simplesmente não ligam mais para o melhor. Um exemplo disso é o CD e o Vinil, o Vinil possue qualidade de som muito superior e é extremamente mais resistente do que o CD em questões de durabilidade, mas os discos de leitura óptica foram adotados simplesmente por não exigirem tanto cuidado ao colocar para tocar e serem portáteis. Agora, temos essa febre do "E-Book", livros em formato digital que podemos facilmente baixar ou comprar pelo computador, PDA(computador portátil) ou até por celular. Apesar de com isso os livros poderem ser adquiridos em maior escala, para mim, não há nada pior do que ler um livro no computador, por simplesmente não ser funcional e muito menos confortável, e o mesmo vale para celulares e afins, que mesmo com o uso em um local aceitável, não preenchem as adequações necessárias, pois são minúsculos, imagine se a cada linha você tiver que dar zoom pra ler, e depois disso voltar onde estava e ficar usando uma canetinha irritante ou coisa do gênero para baixar o texto. Entretanto, já vimos que historicamente as pessoas nunca pensaram dessa forma, então não sei ao certo qual será o futuro do livro, mas não acho nem um pouco impossível que as pessoas substituam o bom e velho livro impresso por uma biblioteca "prática e funcional" no Computador, Ipod, etc.

Daniel Guerra

Avanço e o Livro

O avanço tecnológico tenta trazer mais facilidade, praticidade e inovações pra vida das pessoas, entretanto, isso depende de cada pessoa, para um jovem talvez alguma nova tecnologia facilitasse sua vida e fosse uma coisa que ele gostasse mais, já que vivemos numa era de avanços, mas para uma pessoa mais idosa isso fosse um incômodo, e é isso que ocorre numa questão como essa, se o livro vai ou não ser extinto, para algumas pessoas isso pode ser bom para outras não.
O livro impresso foi inventado por volta de 1455, mas a escrita já tinha sido inventada antes e era transmitida por meio de tabuletas de pedra, papiros, pergaminhos, etc,.Ou seja, o meio como ela é promulgada vem mudando também ao longo dos séculos, penso que talvez por isso fora inúmeras razões o livro seja abolido, assim sendo substituído por outro meio mais “avançado” que facilite a leitura.
Espero que o livro não seja extinto, e assim teríamos mais meios para nos comunicarmos de uma forma mais pessoal e impessoal.

Caetano Porto

O livro irá ser trocado?

Não, o livro jamais será trocado. Nenhum aparelinho moderno vai acabar com a sensação de comprar um livro novo, de admirar sua capa, de sentir seu cheirinho de novo, ou velho. Vivemos numa era onde muito acreditam que as "novidades" irão substituir as velharias. Exemplo : O mp3 vai substituir o cd. Isso é tão estranho de se falar, por que a moda agora é ter vinil! Muitas bandas atuais estão lançando cd e vinil. Mas voltando ao assunto dos livros. Estamos recebendo a cada mês um aparelho novo que tem a capacidade de ter livros na memória. Temos também aparelhos feitos para leitura de livros como o "Kindle".
Entretanto eles não são tão populares assim, não precisamos temer. As livrarias não irão acabar, as bibliotecas não vão se tornar parte de um passado! Eu, prefiro mil vezes mais ler um livro "físico" do que digital. A sensação de passar as páginas, de abrir e fechar a capa nunca serão substituidas por um toque de botões ou um arrastar de dedos.

Luiz Reis

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Substituição vantajosa ou prejudicial?

Com a grande expansão tecnológica nas mais diversas áreas do mundo tornamo-nos cada dia mais utilizadores de aparelhos modernos substituindo os antes utilizados por nós e modificando dia após dia nossos hábitos e costumes. A criação do e-book (biblioteca digital) é apenas mais uma das mudanças a que teremos que nos adaptar, a menos que pesemos os benefícios e malefícios para aí sim obtermos uma possível conclusão sobre a importância ou não desse tipo de evolução tecnológica.
Um importante malefício dos e-books é a ideia de não possuírmos mais nosso espaço comum de leitura e pesquisa (biblioteca), que com os googles e yahoos já vem se tornando cada vez mais inutilizável. O ambiente de confraternização e troca de informações tão importante para a interação e comunicação dos falantes e usufruíntes da língua seria extinto, tornando ainda mais difícil o contato entre nós - que já não é muito frequente. Um benefício seria a possível obtenção de um maior acervo de informações com uma maior praticidade e confortabilidade, vantagem evidente para pessoas de mais idade e, possivelmente, para pessoas com problemas visuais, visto que teriam a possibilidade de aumentar as letras das possíveis publicações.
Cabe a nós analizarmos os mais diversos benefícios e malefícios existentes e os pesarmos com cuidado, tendo um olhar mais avançado (tecnológico) e ao mesmo tempo cuidadoso no aspecto da dependência criada cada dia mais por nós para com estes artigos mais modernos. Espero que os livros impressos sejam mantidos, mas, visto que a sociedade atual dá muito mais importância pro novo e tecnológico, creio que os e-books modificarão nossas vidas e, como todo o tipo de mudança e "avanço", teremos que nos adaptar... querendo ou não.

Bruno Aguiar Bueno T:301
O livro foi por muitos séculos o único modo, tirando a oralidade, de se guardar ou repassar uma informação ou conhecimento.
Mas agora surgiram vários aparelhos que pretendem fazer uma revolução no armazenamento e na divulgação da informação.
Os arquivos eletrônicos e computadorizados são muito mais portáteis e simples, o que ajuda na divulgação e disseminação desse tipo de arquivo eletrônico.
Mas várias pessoas agora se perguntam se o livro virtual substituirá o livro de papel. Eu penso que não existe problema na extinção do livro de papel, por que o importante do livro é a informação, o que ele ensina o que ele passa, não o material, o concreto.
O saudosismo em relação ao livro de papel não passa de pessoas presas ao passado, que não entendem que esse novo formato, além de ser portátil, é uma maneira melhor e mais prática de guardar conhecimento.
Dante Roman

Inclusão Digital (Video "O buraco no muro")

Com toda a sua realidade, a reportagem “Buraco no Muro” nos mostra uma maneira inovadora de inclusão digital na Índia. A empresa NIIT realizou uma experiência bem sucedida: implantou computador no muro de sua empresa dando acesso à internet de graça para morados da vila ao lado.
Ao se depararem com tal tecnologia no muro, as pessoas da comunidade ficaram impressionados com um grande universo que puderam alcançar. Foi uma inovação para suas vidas, uma novidade não presente na sua realidade. Eles tiveram a oportunidade de ter informações sobre acontecimentos de várias partes do mundo e até mesmo notícias sobre o que seu país estava vivenciando e que nem mesmo eles tinham noção do que estava se passando.
Enfim, concluímos que a ideia da empresa NIIT foi fantástica ao dar a oportunidade à pessoas menos favorecidas a descobrir um extenso mundo além de suas expectativas através da internet. Esse buraco no muro foi a abertura para a descoberta de um novo universo para essas pessoas e de fato marcará a vida delas para sempre.


Daphne Pacheco, Kauene Hoffmann e Renata Bressane